segunda-feira, 7 de junho de 2010

banguelinha

Talvez tenha sido o primeiro dente que saiu, esse primeiro que caiu. Caiu é modo de dizer, porque eu tive que arrancá-lo puxando com um algodão. Foi rápido e pela reação do guri, não doeu nada. Eu fiquei meio perturbada e achei meio bizarro o buraquinho do dente sangrando. O namorado, que tava em casa na hora, me deu aquela trava quando eu queria fazer compressa de gelo e inspecionar o estado da gengiva. Achei que tinha um branquinho sobrando e que poderia ser um pedaço da raiz... Ele confirmou: “Tá bom, manhêêêêê... Me deixa, manhêêêêê...”

Lavei o dente. Guardei o dente. E um tempinho depois, chorei. O tempo passa tão rápido e juntos, meu filho e eu, vamos vivendo tanto e tanta coisa! Algumas eu não consigo me lembrar, como que dente saiu primeiro ou com quantos meses exatamente ele engatinhou... Outras, desse tempo em que já é “grande”, eu não sei se ele vai se lembrar quando realmente crescer.

Entre memórias e projeções para o futuro, tive um sábado meio melancólico, mas a ginástica para colocar os dois reais da fada do dente embaixo do travesseiro antes dele acordar (esqueci de preparar antes de me deitar!) aqueceu a manhã de domingo. E seu sorriso, como sempre, estava lá para me alegrar. Disso, eu nunca esqueço.

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